sábado, 29 de agosto de 2009


















A Sabedoria da Srta. Maynell

John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: a garota com a rosa!
Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa biblioteca da Flórida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas a lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Ele escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele.
Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou... Ela pensava que se, realmente, ele se importasse com ela, sua aparência não importaria...
Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro - 7 da noite na Grand Central Station em New York. "Você me reconhecerá", ela escreveu, "pela rosa vermelha que estarei usando na lapela". Então, às 7:00 ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto.

Vou deixar o sr. Blanchard dizer-lhe o que aconteceu: "Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros; seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena; seus lábios carnudos e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.
Eu me dirigi à ela, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno provocativo sorriso, curvou seus lábios. "Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?", ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.
Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto.

A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações.

E então ela parou! Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei... Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.
Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento:
"Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?" O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso:

"Eu não sei o que está acontecendo", ela respondeu, "aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. Ainda me disse que, se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante ali da esquina. Me disse que isso era um tipo de teste!"
Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.

A verdadeira natureza do coração de uma pessoa é vista na maneira como ela responde ao que não é atraente!

Autor Desconhecido.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Aceite as coisas como elas são

Espero que você possa aceitar as coisas como elas são.
Sem pensar que tudo conspira contra você,
Porque parte de nós é entendimento…
Mas a outra parte é aprendizado…

Que você possa ter forças para vencer todos os seus medos
E que, no final, possa alcançar todos os seus objetivos
Porque parte de nós é cansaço…
Mas a outra parte é vontade…

Que tudo aquilo que você vê e escuta possa lhe trazer conhecimento
Que essa escola possa ser longa e feliz
Porque parte de nós é o que vivemos…
Mas a outra parte é o que esperamos…

Que você possa aprender a perder sem se sentir derrotado
Que isso possa fazer você cada vez mais guerreiro …
Porque parte de nós é o que temos…
Mas a outra parte é sonho…

Que durante a sua vida você possa construir sentimentos verdadeiros
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz…
Porque parte de nós é angústia…
Mas a outra parte é conforto…

Que você nunca deixe de acreditar
Que nunca perca sua fé
Porque parte de DEUS é amor…
E a outra parte também!
Desconheço o autor

domingo, 16 de agosto de 2009


Faça acontecer ...
Se você está insatisfeito com alguma coisa – mesmo que seja uma coisa boa que gostaria de realizar e não está conseguindo – pare agora! Se as coisas não andam, só existem duas explicações:
-Ou sua perseverança está sendo testada, ou você precisa mudar de rumo.
Para descobrir qual das opções é correta – já que são atitudes opostas .
Use o silêncio.
Aos poucos as coisas vão ficando misteriosamente claras, até que você tenha força suficiente para escolher. Uma vez tomada a decisão, esqueça por completo a outra possibilidade. E siga adiante.

Disse Domingos Sabino: “Tudo sempre acaba bem no final. Se as coisas não estão bem, é porque você ainda não chegou ao final”.
(texto de Paulo Coelho, em “Maktub”)

domingo, 9 de agosto de 2009



Na Romênia, um homem dizia sempre a seu filho:- "Haja o que houver, eu sempre estarei ao seu lado".

Houve, nesta época um terremoto de intensidade muito grande, que quase arrasou as construções lá existentes nesta época.
Estava nesta hora este homem em uma estrada.
Ao ver o ocorrido, correu para casa e verificou que sua esposa estava bem, mas seu filho nesta hora estava na escola. Foi imediatamente para lá. E a encontrou totalmente destruída. Não restou, uma única parede de pé...
Tomado de uma enorme tristeza ficou ali ouvindo, a voz feliz de seu filho e sua promessa. ( não cumprida)
..." Haja o que houver: eu estarei sempre ao seu lado".
Seu coração estava apertado e sua vista apenas enxergava a destruição.
A voz de seu filho e sua promessa não cumprida o dilaceravam.Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando sua mãozinha.O portão ( que não mais existia)...Corredor...Olhava as paredes, vendo aquele rostinho confiante...
...passava pela sala do 3º ano, virava o corredor e o olhava ao entrar. Até que resolveu fazer em cima dos escombros, o mesmo trajeto.Portão...Corredor...Virou a direita...E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala. Nada! Apenas uma pilha de material destruído.Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.Olhava tudo... desolado... E continuava a ouvir sua promessa:- "Haja o que houver, eu sempre estarei com você".E ele não estava...
Começou a cavar com as mãos. Nisto chegaram outros pais, que embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: - Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.- Vá para casa.Ao que ele retrucava:- Você vai me ajudar?Mas ninguém o ajudava, e pouco a pouco, todos se afastavam.
Chegaram os policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia chance de ter sobrado ninguém com vida. Haviam outros locais com mais esperança.
Mas este homem não esquecia sua promessa ao filho, a única coisa que dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:- Você vai me ajudar ?Mas eles também o abandonavam.Chegaram os bombeiros, e foi a mesma coisa...- Saia daí, não está vendo que não pode ter sobrado ninguém vivo? Você ainda vai por em risco a vida de pessoas que queiram te ajudar pois continuam havendo explosões e incêndios.Ele retrucava :- Você vai me ajudar?- Você esta cego pela dor não enxerga mais nada. Ou então é a raiva da desgraça.- Você vai me ajudar?Um a um todos se afastavam.
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos, mas não se afastava dali.
5 hs / 10 hs / 12 hs/ 22 hs / 24 hs /30 hs...
Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:- Pai ...estou aqui!Feliz, fazia mais força para abrir um vão maior e perguntou:- Você está bem?- Estou. Mas com sede, fome e muito medo.- Tem mais alguém com você?- Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo; estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem!Apenas se conseguia ouvir seus gritos de alegria. - Pai, eu falei à eles:- Vocês podem ficar sossegados, pois meu pai irá nos achar. Eles não acreditavam, mas eu dizia a toda hora... - "Haja o que houver, meu pai, estará sempre ao meu lado".- Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco.- Não! Deixe eles saírem primeiro...- Eu sei que haja o que houver... você estará me esperando!
(Esta história é verídica)
Feliz Dia dos Pais!!

domingo, 2 de agosto de 2009